Banca de DEFESA: ANA PAULA PINHEIRO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA PAULA PINHEIRO DA SILVA
DATA : 11/04/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Bloco M, sala 408, 4° andar - PRODER
TÍTULO:

Crivo da Sustentabilidade do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD)


PALAVRAS-CHAVES:

Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Sustentabilidade. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Políticas Públicas de Saúde. Aedes aegypti.


PÁGINAS: 103
RESUMO:

Este estudo avaliou a sustentabilidade das ações/metas do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), entre 2014 e 2024, descrevendo o perfil epidemiológico da doença e analisando fatores socioambientais que influenciam sua incidência. A pesquisa adotou uma abordagem ecológica de natureza quali-quantitativa, utilizando análise documental e estatística. Foram coletados dados de fontes oficiais, como SINAN, IBGE, SIES e Instituto Trata Brasil, abrangendo variáveis socioeconômicas, ambientais e epidemiológicas. A análise estatística foi realizada no software R, utilizando a correlação de Spearman e regressão linear múltipla para identificar relações entre a incidência da dengue e fatores como IDH, Índice de Gini, acesso a saneamento básico e densidade populacional. Além disso, foram aplicados mapas coropléticos no QGIS para visualizar a distribuição geográfica da doença. Para mensurar a sustentabilidade do PNCD, foi desenvolvido um instrumento avaliativo baseado em critérios de sustentabilidade. Os resultados indicaram uma variação regional na incidência da dengue, com maior concentração de casos no Sudeste e Centro-Oeste. Observou-se que, em algumas regiões, o aumento do IDH esteve associado à redução da incidência da dengue, enquanto em outras essas relações foi menos evidente, possivelmente devido a fatores que não foram capturados pelo modelo empregado (a exemplo, variáveis climáticas). O uso prolongado de inseticidas demonstrou impactos negativos na saúde, incluindo casos de câncer e distúrbios neurológicos, além da contaminação ao meio ambiente. O instrumento avaliativo classificou o PNCD como insustentável, devido à baixa implementação de suas ações (20%). Conclui-se que, o PNCD, em sua configuração atual, apresenta limitações significativas que comprometem sua efetividade. O crescimento da incidência de dengue reforça a necessidade de estratégias mais sustentáveis, como controle biológico e educação em saúde, priorizando ações integradas que considerem variáveis
socioambientais e reduzam os impactos negativos à saúde e ao meio ambiente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ESTELITA LIMA CANDIDO
Interna - ***.255.813-** - KELLY ROSE TAVARES NEVES - UFC
Interno - MARCUS VINICIUS DE OLIVEIRA BRASIL
Externo à Instituição - TAYRONNE DE ALMEIDA RODRIGUES - UNINASSAU
Notícia cadastrada em: 01/04/2025 18:26
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