Mediação da Informação e da Leitura em Bibliotecas Prisionais para Mulheres Privadas de Liberdade: proposta de um plano de atuação em diálogo com a Agenda 2030
bibliotecas prisionais; mediação da informação; mulheres encarceradas; Agenda 2030.
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Trata-se de uma pesquisa investigativa acerca da importância das bibliotecas prisionais para alcançar a ressocialização de mulheres privadas de liberdade quando atuantes no que concerne a realização de projetos de mediação da informação e leitura dentro das prisões, garantindo assim direitos básicos como o acesso à educação, cultura e informação e caminhando em consonância com a Agenda 2030. Nesse sentido, fundamentou-se em cima da seguinte problemática: Como estruturar um plano de mediação da informação e da leitura aplicado às bibliotecas prisionais, de sistemas que encarceram mulheres, e que esteja em diálogo com a Agenda 2030? O objetivo geral da pesquisa é desenvolver um plano de mediação para bibliotecas prisionais com orientações de cunho educacional, cultural e informacional que esteja em consonância com a Agenda 2030. Quanto aos objetivos específicos, são esses: a) Compreender a situação prisional das mulheres brasileiras; b) Identificar na literatura as publicações científicas a respeito do tema; c) Investigar as possíveis possibilidades de atuação biblioteconômica dentro das bibliotecas prisionais; d) Abordar os processos de elaboração e implementação de projetos de mediação da informação e da leitura no âmbito das bibliotecas prisionais em diálogo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Quanto aos procedimentos metodológicos, caracteriza-se por ser tipo exploratória e o delineamento teórico-conceitual é bibliográfica e documental de natureza qualitativa, utilizando-se para a coleta dos dados a técnica de análise de documentos. Quanto ao produto final, dispõe da elaboração de um Plano de Mediação para Bibliotecas Prisionais com orientações de cunho educacional-cultural-informacional a serem aplicadas nessas unidades informacionais, a fim de auxiliar os profissionais que pretendem trabalhar nessas unidades e contribuir com a construção de espaços ativos e atuantes no que concerne a ressocialização das pessoas assistidas. Contudo, vale salientar que a luta pela valorização das bibliotecas prisionais precisa ser incessante para que essas unidades possam, através das práticas biblioteconômicas, democratizar o acesso à informação e transformar a vida de muitas apenadas.